BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Jornal da Globo - Mapa do Emprego - Logística de Distibuição

Este vídeo demonstra uma realidade que existe no Brasil hoje que é a importancia de saber atender o cliente no tempo que ele necessita e com a qualidade e nível de serviço indiscutíveis.

Está claro da importancia de uma logística correta para um sucesso próximo.

Entrevista: Erro do governo é não pensar em toda a cadeia logística

Em sua passagem por Santos, o diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Martins (foto), conversou com a reportagem do PortoGente sobre os principais desafios logísticos previstos para o Brasil nos próximos anos. Em seu entender, o governo federal erra ao não priorizar o setor de transportes, pois assim perde-se tempo e dinheiro em precários acessos aos portos brasileiros.

Para resolver este cenário, a CNT prevê que são necessários investimentos de R$ 280 bilhões em portos, hidrovias, ferrovias, aeroportos e rodovias. Mas quem disse que a União tem dinheiro para isso tudo. “O transporte de cargas e pessoas no Brasil nunca foi visto como prioritário pelo governo federal, isso é histórico. Existe uma falta de sensibilidade muito grande da União quanto a isso”.

PortoGente: Por que o País não dá atenção suficiente para a logística?
Bruno Martins:
Hoje, o grande problema do planejamento das obras no Brasil é a falta de um dimensionamento da cadeia toda. Então, quando você promove melhoria em uma modalidade específica e não contempla pátios, estradas, estacionamentos ou aeroportos com maior capacidade, você resolve o problema de uma área, mas estrangula outra. Isso é mais comum do que se imagina e deixa o País na situação em que se encontra: com indicados positivos, mas um sistema operando no limite.

PortoGente: O Brasil pode deixar de ser dependente do modal rodoviário?
Bruno:
Sim, claro, mas isso só vai ocorrer a partir do momento em que o Poder Público passar a investir em outras possibilidades de transporte. O Brasil é rodoviarista hoje, principalmente em relação ao transporte de cargas, muito em função da falta de opção. E o setor rodoviário possui graves e diversificados problemas. No momento em que o Governo Federal olhar com mais atenção para outros setores, a tendência é que se explore mais o modal ferroviário, ou então o aquaviário. Porém, enquanto isso não muda, até a soja é transportada por rodovias, o que está errado.

PortoGente: Há projetos empacados há décadas, como a Transnordestina. Se parte deles saísse do papel agora, ajudaria a mudar a situação?
Bruno:
Na verdade e para ser sincero contigo, o transporte de cargas e pessoas no Brasil nunca foi visto como prioritário pelo Governo Federal, isso é histórico. Existe uma falta de sensibilidade muito grande da União quanto a isso. Não adianta termos indústrias pujantes e uma agricultura com recorde de produtividade, por exemplo, se essa vantagem toda se perde durante o simples trajeto de transporte. E a ferrovia Transnordestina é o exemplo mais clássico disso tudo. Poderia levar desenvolvimento ao Nordeste, mas por falta políticas públicas de priorização, isso sempre foi adiado.


PortoGente: A logística do Porto de Santos é crítica ou há outros portos em situação pior?
Bruno:
Olha, apesar de tudo, o Porto de Santos possui uma condição privilegiada. O que não quer dizer que não há problemas a serem solucionados. No Nordeste, os grandes portos locais são bem mais críticos no que se trata de logística, pois têm problemas com acesso e dragagem. O Porto de Santos movimenta 30% do que o País exporta e por isso tem que ser prioridade para o Governo. Se em Santos as coisas funcionarem bem, o Brasil terá uma ótima saída para o mercado externo e, a partir daí, os investimentos poderiam ser melhor distribuídos aos outros portos.

PortoGente: O Governo Federal publicou o Decreto 6.620 para incentivar a abertura de novos portos no País. O que o senhor pensa sobre isso?
Bruno:
Mais uma vez, temos o problema de não se analisar a cadeia logística como um todo. De nada adianta incentivar a abertura de novos portos e não garantir o acesso rodoviário ou ferroviário a eles. É uma repetição de erros e se nada for mudado, vai criar mais gargalos no País.

PortoGente: Qual sua avaliação do Comitê de Logística da Codesp, do qual participou pela primeira vez?
Bruno:
Acho que a atuação de um comitê desse tipo é fundamental para solucionar os problemas verificados no dia-a-dia do complexo. Foi uma surpresa muito grande encontrar um comitê tão bem representado e o aprofundamento dos debates deve sempre existir. E no que depender da CNT, poderemos participar mais vezes do comitê, colaborar com números, pesquisas e sugestões. Quanto mais órgãos desse tipo tivermos no Brasil, com autoridades dispostas a discutir soluções para o transporte, melhor será a atuação do Poder Público, da CNT e de quem mais se interessa pelo futuro do setor.

Fonte: PortoGente

Panamá recebe empréstimo de US$ 300 mi para ampliação do Canal

O Banco Mundial aprovou empréstimo de US$ 300 milhões ao governo panamenho para ampliação do Canal do Panamá, em projeto que prevê a duplicação da capacidade do Canal e a construção de duas novas eclusas. A verba será aplicada, juntamente com outros US$ 5 bilhões, no intuito de criar um novo perfil e possibilitar o trânsito de embarcações de maior porte. Com a obra, navios pós-panamax, com até 49 metros de largura, poderão passar pelo Canal do Panamá. O objetivo, com isso, é dobrar a movimentação anual de cargas dos atuais 300 milhões de toneladas para 600 milhões em 2025, quando a modernização já deverá estar finalizada.
De acordo com documento divulgado pelo Banco Mundial, o motivo para o empréstimo está relacionado ao fortalecimento da competitividade internacional do Panamá com a obra, que também contribuirá para o comércio mundial e aumentará a disponibilidade de recursos públicos para alavancar o desenvolvimento econômico e social do País.

O montante de 300 milhões de dólares será emprestado por um prazo de 20 anos e está sendo proporcionado pela Corporação Financeira Internacional (IFC) - organismo do Banco Mundial - e será administrado pela Autoridade do Canal do Panamá, responsável pela administração, funcionamento e manutenção de toda a infra-estrutura local.

A ampliação do Canal acontece em momento de grande crescimento da utilização de contêineres no transporte marítimo, como lembra o vice-presidente de Pesquisa e Análise de Mercado da Autoridade do Canal do Panamá, Rodolfo Sabonge. Para ele, esse é um processo irreversível e os portos de todo o mundo devem se adequar a este novo modelo, no qual as embarcações ganharam maiores proporções.

O governo do país da América Central calcula que a obra duplique a capacidade do canal e permita a ligação mais rápida entre as economias da América Central e da América do Sul com os Estados Unidos, com a Ásia e com diversas nações européias. O próprio Panamá deverá se beneficiar, e muito, com os novos rumos logísticos internacionais, visto que, atualmente, o Canal já representa 12% do orçamento do País. A inauguração está prevista para o centenário do Canal, no dia 15 de agosto de 2014.

Brasil
Em reportagem publicada em outubro do último ano, PortoGente mostrou que especialistas do setor não acreditam que os portos brasileiros serão muito beneficiados com a ampliação do Canal. Manoel Reigada, encarregado de departamento da Cosco, uma das maiores armadoras do planeta, com movimentação freqüente em mais de 1.100 portos de 150 países, avaliou que os efeitos irão se limitar ao próprio Panamá. “Um fato é que lá, teremos menos tempo de espera de cargas, e aqui, os navios das armadoras não precisarão dar mais a volta para passar de um oceano para outro. Mas isso não vai refletir imediatamente em um maior fluxo de cargas em trânsito no Brasil”.

Já o coordenador de operações da armadora CMA CGM em Santos, Leonardo Sgueglia, demonstrou uma visão ligeiramente mais otimista do que seu colega, apostando em uma melhora na rotina dos portos localizados mais ao Norte do Brasil. “Os Estados Unidos irão se favorecer, pois o escoamento de cargas para os países do Oceano Pacífico será mais que facilitado, diminuindo o tempo da carga dentro da embarcação. Agora, sem dúvida, quem mais vai ser beneficiado é o Panamá. O movimento de navios vai ser muito grande lá”.

Para empresários, soluções logísticas estão na concessão pública

Concessión - concessão em espanhol - foi a palavra mais pronunciada durante o 1º Seminário de Infra-estrutura Brasil-Espanha, realizado na quinta-feira (27) em São Paulo. O evento contou com a participação dos ministros das Cidades, Márcio Fortes, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além de empresários brasileiros e espanhóis.
Ao longo de todo o dia, eles discutiram maneiras de contornar a crise financeira mundial. E, para isso, a concessão pública de novos portos, rodovias e ferrovias mostrou-se a alternativa mais viável. O sócio da empresa espanhola de despachos jurídicos Cuatrecasas, Fernando Ripoll, explicou que, no país ibérico, o desenvolvimento da infra-estrutura logística só saiu do papel por conta de radicais mudanças nas leis.
O cenário espanhol mudou a partir de 1972, quando se permitiu a participação de instituições privadas no gerenciamento de hospitais, estradas, aeroportos e o que mais fosse viável tanto para o poder público quanto para os empresários. Hoje, a Espanha é reconhecida mundialmente como uma das nações que melhor conciliou rapidez e qualidade em seu desenvolvimento.
“A Espanha só mudou com as novas leis. E o principal é que lá a transparência em todos os processos licitatórios foi fundamental para o sucesso do País”, frisou Ripoll. “Em 35 anos, somente uma concessão foi embargada pelas instâncias judiciais, prova de que o modelo pode dar certo”.















O sócio da consultora empresarial PricewatherhouseCoopers, Richard Dubois, também falou sobre o assunto na capital paulista. Ele compartilha da mesma opinião de Ripoll e, para ilustrar sua opinião, um exemplo real se fez necessário. “Cheguei a assinar uma vez mais de mil e duzentas folhas só para liberar uma licitação. Isso não é bom, afasta novos investidores e assusta quem já participa deste processo”.

Para Dubois, quanto mais simples forem as regras implantadas pela União, estados e municípios, maior será a procura de empresários “espanhóis e até mesmo os de outras nacionalidades. Depois de acompanhar tantos processos em todo o mundo, posso dizer que o Poder Público do Brasil precisa pensar em uma forma criativa e definitiva para interagir com o setor privado”.

Diante de empresários ávidos em debater o conceito de concessões, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, fez questão de mostrar que o Governo Federal, em seu entender, está fazendo a lição de casa e investindo o quanto pode nas obras de infra-estrutura de grande porte. No entanto, é cruel constatar que dificilmente tudo isso estaria saindo do papel hoje se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não fosse a menina dos olhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O PAC não vai ficar na gaveta, nem se tornar uma tese vazia, sem ações práticas. O Brasil se tornou um grande canteiro de obras e o Governo Federal garante que quase tudo o que foi proposto será entregue até o final de 2010. São mais de R$ 21 bilhões previstos para investimentos e já fizemos a nossa parte para incentivar a participação da iniciativa privada, por meio da Parceria Público-Privada (PPP)”.
Segundo o representante da concessionária OHL Brasil, José Carlos Ferreira, a política adotada pelo Brasil, que fez e ainda faz muitas concessões à iniciativa privada, é de "fundamental importância para sua população, seus mais diversos setores e para nós, empresários, que temos interesse em investir aqui". No final de 2007, ao arrematar cinco importantes trechos de rodovias brasileiras, a OHL se tornou a maior concessionária de estradas do País.

Logística aposta em retomada a partir de maio 2009

As empresas de logística dão continuidade a investimentos em infra-estrutura dentro do mercado brasileiro, ao acreditarem na tendência apontada por profissionais do setor de que, no País, haverá demanda, especialmente interna, para logística em 2009, com fôlego a partir de maio, quando a crise deverá ter começado a se dissipar. A AGV Logística, por exemplo, anunciou a inauguração de três filiais para atender novos clientes, além de ter oito projetos em andamento, enquanto o Grupo Columbia uniu-se ao Grupo Júlio D’’Avila para incrementar as operações no Sul do País. E a filial local da européia Panalpina vê boas oportunidades no mercado nacional. "A partir de maio o mercado volta a se aquecer, e estaremos focados na logística interna, cobrindo toda a demanda nacional, por meio das 14 filiais da empresa", analisou Cristiano Koga, diretor comercial da Panalpina Brasil.

Mesmo com a incerteza que ronda o mercado nos próximos meses e a possibilidade de desaceleração, a Panalpina vive com a expectativa de crescer dois dígitos em 2009. Este ano, o incremento calculado para o faturamento estava na casa dos 35% até o mês passado. Koga apontou que o aumento dos negócios foi um reflexo do crescimento do tráfego nas importações e aplicação de soluções dentro do mercado nacional. Hoje, a logística brasileira responde por 30% dos ganhos anuais da Panalpina local, que confirma o esforço de equilibrar essa conta, em função do aquecimento que espera no País.

A empresa afirma levantar toda a estrutura logística de cada cliente, para definir estratégias e indicar soluções que contribuam na otimização das operações, com o objetivo de reduzir o tempo e os custos do serviço, necessários no cenário atual.

Especializada em logística e agenciamento de carga, por modais aéreo e marítimo, a operadora também o oferece serviços porta-a-porta. Mundialmente, possui mais 500 unidades, divididas entre cerca de 90 países. No Brasil, tem 14 filiais.

Filiais

Outra a apostar no mercado interno é a AGV Logística, que anunciou a abertura de três novas filiais: uma na cidade de Jundiaí, em São Paulo, e duas no Nordeste, nas capitais Recife e Maceió, totalizando mais de 10 mil metros quadrados de armazenagem. A empresa confirma ter mais oito novos projetos em andamento.

Em setembro, a AGV já havia superado a meta de 70% de crescimento, o que possibilitou uma revisão que sugere avanço de 130%, chegando a um faturamento de R$ 230 milhões em 2008.

"O mercado de operadores logísticos deve, sim, crescer. Para reduzir os custos, as empresas buscarão players de visão mais integrada, capazes de lidar com cenários mais complexos e que tragam custos menores", comentou Jalaertem Campos, diretor comercial da AGV.

Campos disse ainda que o foco da empresa será o longo prazo, sem mudança alguma que influa no nível dos serviços, mas com alguns ajustes de custos e despesas que não impactem na operação.

Em relação às novas filiais, a de Jundiaí fica no entorno das rodovias Bandeirantes e Anhangüera, com vocação para atender os segmentos de bens de consumo e de tecnologia. Em Recife, o novo espaço vai complementar o trabalho da unidade que a companhia já mantém na região, incrementando a capacidade de armazenagem no estado em mais de cinco vezes.

Na capital alagoana, o objetivo é contemplar os bens de consumo com ênfase aos alimentos. Além dessas cidades, a operadora possui uma filial em Salvador.

Com as novas aberturas, a AGV passa a contar com 32 filiais, divididas em 12 estados do País. Em dez anos de atuação, a companhia registrou um crescimento orgânico médio na casa dos 40% ao ano, tendo tido no ano passado ganhos de R$ 98 milhões e devendo passar dos R$ 200 milhões neste ano.

Parceria

Por sua vez, o Grupo Columbia se associou à Interporti Logística, do Grupo Júlio D’’Avila, para iniciar uma nova operação em Santa Catarina, que receberá aportes de mais de R$ 17 milhões em 2009.

Nivaldo Tuba, presidente da Columbia, disse que a "parceria possibilita à empresa ampliar sua atuação no Sul do País, além de integrar suas operações na região de Itajaí", referindo-se à área portuária local, que também fica próxima do porto e do aeroporto de Navegantes.

No ano que vem, a Columbia tem em seus planos um investimento de R$ 10 milhões na ampliação do cais. Com isso, irá ganhar mais 150 metros na estrutura instalada em Iatajaí, além de melhorar o pátio e comprar equipamentos.

O grupo conta hoje com mais de 2 mil clientes e infra-estrutura física de 1,4 milhão de metros quadrados. Ao todo, são 12 portos-secos e uma frota de mais de 500 veículos, com a colaboração de 1, 6 mil funcionários.

Fonte: DCI - 25 NOV 08

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Salários

Lógica da contratação O grande desafio dos profissionais de logística é encontrar as condições técnicas e econômicas mais viáveis para o transporte, armazenamento e distribuição de produtos. Entre as decisões, estão a escolha da melhor rota, como manipular a carga e quanto reservar para venda ou consumo imediato. Existem, basicamente, três funções de nível superior na área. São elas:
Analista: esse profissional trabalha com as informações operacionais — quantidade de produtos recebidos e vendidos, taxa de desperdício, preço do frete. Ao analisá-las, descobre se a estratégia logística da empresa está surtindo efeito e tem condições de propor novos planos de atuação. Normalmente, não é preciso comprovar experiência para assumir a função. O salário inicial é em média de R$ 1,5 mil.
Supervisor: experiência é pré-requisito para disputar uma vaga de supervisor. Como trabalha com gestão de contratos e controle de qualidade, ele precisa entender todo o funcionamento de uma cadeia de suprimentos. Em início de carreira, ganha de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. A formação específica na área ainda não se tornou requisito obrigatório.
Coordenador: é o xerife do setor. Portanto, precisa conhecer como ninguém de rotas de transporte, softwares de logística, estrutura de armazenagem, lançamento de produtos, marketing. Em Brasília, são poucos os profissionais com esse perfil. Quando há vagas, as consultorias costumam buscar candidatos em outros estados. O salário inicial gira em torno de R$ 8 mil .
Claro que estes salários podem variar de estado para estado ou cidade para cidade.
Fonte: Concursos CorreioWeb
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Por simples agregação de conhecimento: Vocês sabiam que o Brasil tem os executivos mais bem pagos do mundo? Pois então estes, acabam ganhando aproximadamente R$ 40.000,00 mês com salario e bonus, algumas multi nacionais estão com problemas de achar este profissional justamente pelo fato deles estarem com salários super valorizados. Segue uma matéria super interessante sobre isto:
Executivo brasileiro ganha tão bem quanto os americanos e europeus A remuneração do executivo de empresas brasileiras já não fica mais atrás de outros países. Com base no levantamento Remunerando no Brasil 2007/2008, feito com 200 companhias representativas de origem de capital diferentes, é possível observar que o primeiro executivo brasileiro, tanto em salário base, quanto em total cash (salário base+ bônus), possui um nível de remuneração superior aos seus pares nas empresas americanas e européias que atuam no Brasil. A pesquisa foi realizada pela Hay Group. De acordo com Cláudio Costa, diretor do Hay Group, essa diferença, que é bastante significativa, pode ser explicada pelo nível organizacional destes cargos em suas estruturas globais. "O primeiro executivo de uma empresa brasileira reporta-se diretamente ao Board e, na multinacional estrangeira, esse executivo pode estar no terceiro ou quarto nível da estrutura global" afirma. O resultado disso é que diversos executivos de organizações estrangeiras estão deixando seus postos para assumirem posições nas organizações de controle nacional.Além disso, também existe grande diferença entre a remuneração média desse profissional e a dos níveis operacionais. "Considerando o salário base médio na empresa brasileira o primeiro executivo ganha 80 vezes mais que um funcionário de chão de fábrica, enquanto que na companhia de origem americana essa diferença chega a 42 vezes e na européia a 22", ressalta Costa.A pesquisa mostra, ainda, que o executivo no Brasil ganha, na média de salário base em dólar, 21% a mais do que profissionais nesse mesmo cargo nos Estados Unidos e na Alemanha, em base corrente.IncentivosOs incentivos de curto prazo são oferecidos por 99% das empresas no Brasil para os executivos, com um aumento de 18% na média entre 2006 e 2007. A maioria das companhias - 87% - oferece participação nos lucros, 69% delas concedem bônus e 56% oferecem uma combinação entre os incentivos. As empresas brasileiras possuem políticas e práticas de incentivos de curto prazo mais agressivas quando comparadas às subsidiárias estrangeiras no país, chegando a ser 9% maior que a média. Para os níveis executivos, a prevalência de empresas no Brasil com a prática de Incentivos de Longo Prazo ainda não é representativa: somente 40% delas possuem algum tipo de programa. A prevalência de programas para os níveis abaixo do executivo é limitada no país, tanto nas organizações brasileiras, quanto nas multinacionais strangeiras.No entanto, vale ressaltar que, nas empresas nacionais, a implantação de programas vem aumentando ano após ano, bem como a extensão destes para demais níveis, além da presidência e diretoria executiva. "As multinacionais, por sua vez, estão presas às práticas corporativas desenvolvidas em suas matrizes, em que muitas vezes apenas o primeiro executivo é elegível a este tipo de programa", afirma Costa.Contudo, já é possível observar nas companhias de origem estrangeira atuantes no Brasil uma tendência de adaptar seus programas globais de incentivos à prática da realidade do mercado brasileiro. A cada ano empresas nacionais implementam práticas de remuneração mais agressivas para executivos, obrigando as multinacionais a reverem suas estratégias de remuneração. Regionalização A prática de remuneração das empresas no Brasil também apresenta grandes diferenças regionais. A região de São Paulo apresenta os maiores salários em todos os estratos organizacionais e abundância de mão de obra qualificada. Apesar de as regiões Norte/Nordeste apresentarem salários menores, a escassez de mão de obra qualificada é suprida por meio da transferência de profissionais de outras regiões. As diferenças regionais apresentam problemas específicos para alguns setores. A rápida expansão da indústria do etanol, por exemplo, exige que profissionais de agronomia trabalhem em regiões remotas no país. A transferência desses especialistas inevitavelmente tem custos que podem ser de 40% a 50% maior do que em grandes centros.
Fonte: e-thesis

Mercado Carente de Profissionais Qualificados

SETOR LOGÍSTICO EM BUSCA DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS
A demanda por profissionais especializados na área de logística não pára de crescer no Brasil e tem gerado uma carência de executivos no segmento. O resultado é a migração de profissionais de outras áreas para compensar a deficiência e um aumento real de salários 20% acima da média geral de remuneração no mercado nacional para os atuais gestores de supply chain. A empresa Keseberg & Partners, associada ao grupo alemão Kienbaum, um dos maiores do mundo no setor de consultoria na área de recursos humanos e recrutamento de executivos, já sentiu os efeitos do fenômeno. Segundo o sócio-diretor, Axel Lundgren Werner, o volume de projetos de "executive-search" na empresa cresce em um ritmo superior a 40% ao ano. Werner explicou que a insuficiência de profissionais especializados em logística se deve às novas exigências do setor, tais como a necessidade de rápida atualização e a mudança no perfil dos executivos que atuam no mercado - hoje bem mais sofisticado e eclético do que alguns anos atrás. "Eles precisam de um nível de atualização muito maior do que executivos de qualquer outra área. Isso sem contar o recente enriquecimento de funções para o mesmo profissional", explicou.
MUDANÇAS EXIGEM CONHECIMENTOS ABRANGENTES - O perfil desse profissional, segundo Werner, mudou consideravelmente nos últimos anos no sentido de que antes lhe eram atribuídas tarefas extremamente físicas, tais como definição de rotas, transporte, negociações de fretes e com fornecedores em geral. "Hoje se tornou essencial um profissional de logística com conhecimentos abrangentes para gerar valor à empresa", destacou. O empresário lembrou que o surgimento da internet como uma nova ferramenta de compra e venda e a disponibilidade de inúmeras estratégias de marketing e de tecnologia da informação contribuíram para a mudança de perfil. As antigas responsabilidades não deixaram de existir, mas foram somadas às novas atribuições. "O especialista em logística passou a ser o diferencial de muitas empresas na geração de lucro, redução de desperdício, corte de custos financeiros com a diminuição ou eliminação de estoques onerosos, ganhos de mercado, desenvolvimento de produtos, design e até na expansão internacional", disse o sócio-diretor da Keseberg & Partners. E é essa maior complexidade das obrigações que exige profissionais altamente preparados.
DEFASAGEM NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - "Nós não temos encontrado pessoas plenamente preparas para a função", disse Sandra Sabaté, gerente de Qualidade e Recursos Humanos da McLane do Brasil. "E isso, em todos os níveis, desde operadores de empilhadeira até analistas de logística", comparou. Para driblar essa defasagem, a empresa procura profissionais cujo perfil mais se enquadra na tarefa a ser executada e realiza treinamentos. Mesmo recorrendo a universitários, como os de engenharia de produção, a McLane do Brasil chega a treinar, por até seis meses, o novo profissional a fim de formatá-lo às exigências do mercado. Nelson Ludovico, PHD em Comércio Exterior e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), defendeu que essa deficiência de qualificação se deve à falta de cultura profissional brasileira na área. "Até pouco tempo nem sabíamos o que era logística", disse. O professor acredita que o Brasil não contava com uma boa infra-estrutura logística nem estava preparado para transformações tão rápidas e de impacto, como a abertura do mercado e a privatização dos portos, que começaram cerca de 15 anos atrás. Ludovico também citou a ausência de cursos MBAs em logística. Já a gerente da McLane chega a atribuir a deficiência na formação de bons profissionais na área até à qualidade do ensino médio e dos professores. Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog), Adalberto Panzan, a responsabilidade da falta de qualificação deve ser distribuída a todos os segmentos envolvidos, desde as instituições de ensino até o mercado que não é exigente. E o executivo da Keseberg & Partners analisou a situação como resultado da demanda por qualificação de profissionais multifuncionais ser muito recente. "Não houve tempo hábil para uma melhor qualificação", salientou Werner.
SOLUÇÕES - Na tentativa de garantir maior qualificação de profissionais na área, a Associação Brasileira de Logística (Aslog) lançou, em 2006, um programa de certificação. "É uma contribuição para esse mercado que não tem regulamentação nenhuma", disse Panzan. O profissional interessado em obter a certificação precisa ter, como requisito mínimo, o ensino médio e atuar na área. O programa, aberto ao mercado, não é uma exigência legal da área e é composto por cinco provas e entrega de um projeto prático. De acordo com o presidente da Aslog, o programa de certificação não só dá forma e parâmetros ao profissional da área quanto ao seu nível de conhecimento e qualificação, mas também concilia teoria com prática. "A grande novidade que estamos inserindo na área 'avaliações em logística' é a necessidade da entrega de um projeto prático. Trata-se de uma ação implantada pelo profissional de logística em sua área de atuação dentro da empresa onde trabalha", explicou.
PERSPECTIVAS - Segundo os especialistas na área, a tendência do mercado que absorve profissionais especializados em logística é de crescimento cada vez maior. "Trata-se de uma profissão moderna e esse executivo será cada vez mais requisitado com a busca pela otimização dos processos nas empresas", esclareceu o presidente da Aslog. Para Panzan, a demanda por profissionais multifuncionais, com capacidade para conversar e interagir com os diversos setores de uma empresa, tais como o fiscal, de compras e de vendas, só tende a aumentar. "A empresa vai ter nesse profissional uma reserva de tecnologia, agregação de novidades no processo e maior lucro nas operações com a diminuição dos gargalos logísticos", explicou. "Haverá crescimento significativo e valorização estratégica desse profissional, em especial nas indústrias de bens de consumo e automotivas. Isso porque ele reduz custo e diferencia a empresa, tornando-a competitiva", acrescentou Werner, da Keseberg & Partners. Para a gerente de RH, Sandra Sabaté, a concentração de diversas funções em uma só pessoa nas empresas automaticamente aumentará a necessidade de mais qualificação. Nelson Ludovico também aposta no aumento dessa demanda e faz um alerta. "A cultura logística está concentrada, atualmente, nos grandes centros econômicos do Brasil. Se não corrermos [com o processo de qualificação] poderá haver uma deficiência ainda maior na área", concluiu.
Fonte: NetMarinha - 25/04/2006 Autor: Natacha Amaral - Florianópolis
Abraços, Marcelo Alves

Sugestões de Novos Posts

Se você tem alguma dúvida ou sugestão poste ela aqui que tentarei responder e até mesmo criar um post sobre ela.

Como por exemplo:
Marcelo, gostaria de sugerir que você postasse algo sobre logística aérea.

Obrigado.

"Fulano de Tal"
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Ao ver isto irei procurar algo relevante para postar para sanar esta dúvida.

O que é Logística???

Se alguém te perguntar o que é Logística ou até mesmo se você tem dúvida no que se diz respeito disso, vou expôr alguns textos para auxiliar em seu disernimento.
A LOGÍSTICA existe desde os tempos mais antigos. Na preparação das guerras, líderes militares desde os tempos bíblicos, já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e nem sempre ocorriam próximo de onde estavam as pessoas. Por isso, eram necessários grandes deslocamentos de um lugar para outro, além de exigir que as tropas carregassem tudo o que iriam necessitar. Para fazer chegar carros de guerra, grandes grupos de soldados e transportar armamentos pesados aos locais de combate, era necessária uma ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA das mais fantásticas. Envolvia a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a distribuição de alimentos, munição e armas, entre outras atividades. Durante muitos séculos, a Logística esteve associada apenas à atividade militar. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, contando com uma tecnologia mais avançada, a logística acabou por abranger outros ramos da administração militar. Assim, a ela foram incorporados os civis, transferindo a eles os conhecimentos e a experiência militar. Podemos dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços. Exemplo de Logística A indústria japonesa produz eletro-eletrônicos competitivos e, por isso, consumidos no Mundo todo. Para conseguir estes resultados, foi preciso projetar e desenvolver o produto adequado, armazená-lo corretamente, controlar os estoques, transportar, distribuir e oferecer assistência técnica de acordo com o desejado por seus consumidores. Esse exemplo nos mostra que, ainda que os locais onde os produtos são manufaturados estejam distantes de onde serão consumidos, é possível, através da logística, atender satisfatoriamente aos consumidores. No Brasil, os alimentos são transportados das zonas rurais até os centros urbanos. E, as mercadorias produzidas nas grandes cidades são levadas até o campo, em geral percorrendo grandes distâncias. Por ser capaz de promover essa integração, é que o transporte é a atividade logística mais importante. Transportar mercadorias garantindo a integridade da carga, no prazo combinado e a baixo custo exige o que se chama "logística de transporte". A movimentação dos produtos pode ser feita de vários modos: rodoviário, marítimo, ferroviário e aeroviário. A escolha depende do tipo de mercadoria a ser transportado, das características da carga, da pressa e, principalmente, dos custos. Em nosso país, o modo de transporte de carga mais utilizado é o rodoviário. Mas é preciso adequar o equipamento ao tipo de carga a ser transportada. Por exemplo: contêineres necessitam de um cavalo mecânico; para distribuir produtos nas cidades, o caminhão-toco é o mais adequado. A característica da carga define o tipo de transporte a ser empregado. Para carga a granel, é preciso uma carreta graneleira e não um caminhão-baú. Carga líquida só pode ser transportada em caminhão tanque. Estas, entre outras, são variáveis que fazem parte da estrutura logística. São exemplos de sua aplicação. Porém, se a logística não auxiliar na melhoria de desempenho e na redução dos custos, os serviços de transporte não serão competitivos. Fonte: http://e-commerce.org.br/
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A Logística é a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a consequente satisfação dos clientes. A Atividade Logística é regida pelos Fatores de Direcionamento (Logistic Drivers) para níveis maiores de Complexidade Operacional, como por exemplo histórico de demanda dos produtos ou serviços, histórico da frequência dos pedidos, histórico das quantidades por pedido, custos envolvidos na operação, tempo de entrega (lead-time), pedido mínimo, rupturas de abastecimento, prazos de entrega, períodos promocionais e frequência de sazonalidades, políticas de estoque (evitando faltas ou excessos), planejamento da produção, políticas de fretes, políticas de gestão dos pedidos (orders), análise dos modelos de canais de distribuição, entre outros. As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios (Exemplo: Resposta Eficiente ao Consumidor - Efficient Consumer Response), entre outros.

Fonte: http://www.ogerente.com.br/

Saudações Gestores

Um blog criado para troca de experiências e curiosidades sobre este tema que esta tão presente nas nossas vidas. Espero que gostem e comentem para que este blog seja um dia referência em busca de informações sobre logística no Brasil e no Mundo.