BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

sábado, 7 de março de 2009

Crise gera onda de emprego terceirizado em todo o mundo

No rastro do corte de até 51 milhões de vagas no mundo, que, pelas previsões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), poderá ser causado pela crise global, o mercado de trabalho ganhará um novo perfil, com mais terceirizados e prestadores de serviços, e menos empregados na indústria e na agricultura, alertam especialistas. De acordo com reportagem de Gustavo Paul, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, a reposição dos postos formais será mais lenta que o reaquecimento da economia. ( Confira aqui o mapa de demissões pelo mundo )
- Quando a economia for retomada, não serão repostas todas as vagas cortadas. Os quadros fixos das corporações devem diminuir, para conter custos - explica o professor José Pastore, especialista em relações de trabalho.
Entre os setores que mais sofrem estão o financeiro, que, de acordo com a OIT, em um ano e meio cortou 325 mil funcionários, e o industrial. Na próxima década, terão vantagem profissionais que lidam com sistemas de comunicação, engenheiros ligados à informática, assistentes sociais e profissionais ambientais. (Leia mais: Como se manter valioso no mercado de trabalho )
- Mudou o tipo de emprego, o futuro do mundo são os serviços, e o que aumentará a qualidade do emprego é a educação - diz o professor da PUC José Marcio Camargo.

Crise gera onda de emprego terceirizado em todo o mundo

No rastro do corte de até 51 milhões de vagas no mundo, que, pelas previsões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), poderá ser causado pela crise global, o mercado de trabalho ganhará um novo perfil, com mais terceirizados e prestadores de serviços, e menos empregados na indústria e na agricultura, alertam especialistas. De acordo com reportagem de Gustavo Paul, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, a reposição dos postos formais será mais lenta que o reaquecimento da economia. ( Confira aqui o mapa de demissões pelo mundo )
- Quando a economia for retomada, não serão repostas todas as vagas cortadas. Os quadros fixos das corporações devem diminuir, para conter custos - explica o professor José Pastore, especialista em relações de trabalho.
Entre os setores que mais sofrem estão o financeiro, que, de acordo com a OIT, em um ano e meio cortou 325 mil funcionários, e o industrial. Na próxima década, terão vantagem profissionais que lidam com sistemas de comunicação, engenheiros ligados à informática, assistentes sociais e profissionais ambientais. (Leia mais: Como se manter valioso no mercado de trabalho )
- Mudou o tipo de emprego, o futuro do mundo são os serviços, e o que aumentará a qualidade do emprego é a educação - diz o professor da PUC José Marcio Camargo.
Fonte: O Globo

Primeiro-ministro da Holanda visita a Petrobras e discute parceria

O primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, visitou a sede da Petrobras hoje. Com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, e com o ministro holandês dos Transportes, Camiel Eurlings, uma comitiva de empresários holandeses discutiu potenciais oportunidades de cooperação e de parcerias.
Os negócios que poderão ser fechados com a Petrobras são no setor de fornecimento de serviços e equipamentos de exploração e produção, construção de plataformas e de refinarias, e desenvolvimento de infraestrutura logística, como portos e terminais.
Empresários holandeses vão também à sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) nesta sexta-feira para uma rodada de negócios. Serão 12 empresas holandesas e 30 brasileiras, principalmente dos setores de logística, ambiente e segurança.
Os holandeses já passaram por São Paulo e Rio Grande do Sul em sua visita ao país. O primeiro-ministro holandês assinou um acordo de cooperação comercial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Algumas empresas que tentarão fechar negócio no Brasil são Maritime Research Institute Netherlands (MARIN), de pesquisa marítima, CityGIS, de software de segurança para órgãos públicos, e CHL Netherlands B.V., que fabrica radares para tráfego marítimo e aeroportos.

BNDES aprova financiamento de quase R$ 1 bi para expansão da Alcoa

A diretoria do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento suplementar de R$ 950 milhões à Alcoa Alumínio para investimentos em projetos de expansão da capacidade de produção de bauxita e de alumina da empresa, nos Estados do Pará e do Maranhão.
O banco informou que o crédito aprovado agora é uma complementação de recursos a investimentos totais da empresa de R$ 9,7 bilhões. Esses projetos já contam com financiamento de R$ 1,15 bilhão do BNDES, aprovado em 2007.
Do total da suplementação de recursos, R$ 750 milhões serão aplicados na implantação de infraestrutura industrial e logística (porto, ferrovia e rodovia) para exploração de mina de bauxita, localizada no município de Juruti (PA).
A planta terá capacidade inicial de produção de 2,6 milhões de toneladas por ano e potencial de ampliação para até 12 milhões de toneladas por ano.
Os R$ 200 milhões restantes serão destinados à instalação, no município de São Luís (MA), da unidade 2 da refinaria do Consórcio Alumar --do qual a Alcoa Alumínio faz parte--, que visa aumentar a produção de alumina em 2,1 milhões de toneladas por ano, elevando a capacidade de processamento para 3,5 milhões de toneladas por ano. Estão previstos ainda investimentos na expansão do terminal portuário, também localizado em São Luís.
Segundo dados do banco, até o final do ano passado, o projeto de Juruti já havia gerado cerca de 8,3 mil empregos indiretos e 300 diretos. Já a implantação do projeto do Consórcio Alumar é responsável pela criação de 13 mil empregos diretos e indiretos.
O Grupo Alcoa é um dos principais produtores mundiais de alumínio primário, alumínio industrializado e alumina e está presente em 44 países.

Fonte: Folha OnLine

segunda-feira, 2 de março de 2009

Porto digital deve acelerar processos

Ganhos operacionais de até 60% durante as operações portuárias e a informatização dos sistemas logísticos do transporte marítimo em todo o País são os objetivos do projeto Porto Sem Papel (PSP). Em fase de formatação, o projeto é uma das principais ações promovidas pela Secretaria Especial de Portos (SEP) para elevar a competitividade das mercadorias brasileiras no mercado internacional.As diretrizes do PSP foram apresentadas pelo subsecretário de planejamento e desenvolvimento da SEP, Fabrizio Pierdomênico, em encontro promovido pelo Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na semana passada. Cerca de 30 pessoas entre integrantes do comitê e empresários de comércio exterior participaram do evento.Segundo Pierdomênico, além de estabelecer uma padronização internacional, com a criação de um documento digital de via única, eliminando o uso de papéis, a proposta do projeto deve reduzir em torno de 25% o tempo de estadia das embarcações nos portos. "O conceito desenvolvido se resume em agilidade, segurança, confiabilidade e competitividade", disse.Para a implementação desse modelo de porto informatizado, Pierdomênico disse que a fase é de debate com a Secretaria da Receita Federal. Apesar disso, a previsão de início está estimada em 15 meses.De acordo com o coordenador do Comus, José Cândido Senna, que conduziu a reunião, a iniciativa é bem-vinda porque deve contribuir com as ações do projeto Porto 24 Horas, também em processo de viabilização, que visa aperfeiçoar o processo de embarque e desembarque de mercadorias das empresas exportadoras e importadoras, como, por exemplo, agendar pela internet as operações de desembarque. "Vamos caminhar paralelamente ao PSP, encaminhando as freqüentes reclamações dos empresários", afirmou. Também estiveram no encontro os presidentes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Joaquim da Silva Marques Neto; do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha; da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), Glen Gordon Findlay; e a superintendente técnica da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), Germaine Lillian Robinson.

Jornalista: Geriane Oliveira