BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

quarta-feira, 17 de junho de 2009

BH sediará, a partir de quarta, seminário de logística da siderurgia e mineração


Infraestrutura Logística no Brasil: gargalos e perspectivas. Este será o tema da palestra de abertura do 28º Seminário de Logística – Suprimentos, PCP e Transportes, que começa nesta quarta-feira, 17, em Belo Horizonte. O evento será realizado durante dois dias, a partir das 8 horas, no auditório da Usiminas, à Rua Professor José Vieira de Mendonça, 3011, bairro Engenho Nogueira.
“O Brasil é destaque mundial em oportunidades de investimentos em infraestrutura, mas permanece a seletividade nos investimentos públicos”, diz o palestrante e diretor de Pesquisa de Desenvolvimento da Fundação Dom Cabral, Paulo Tarso Vilela de Resende. Ele salienta que ainda persistem diversos gargalos, que levam a oportunidades diferenciadas, onde algumas áreas da infraestrutura apresentam melhores perspectivas em relação a outros.
“A seleção dos próximos investimentos afetará diretamente todos os setores da economia. Resta saber qual deles receberá os maiores benefícios de imediato e quais ainda dependerão de decisões no longo prazo”, observa o doutor em Planejamento de Transportes e Logística.
A programação do primeiro dia do seminário inclui a apresentação de seis trabalhos técnicos e cases empresariais, além de exposição de produtos e serviços de fornecedores.
Quinta-feira, 18
Os trabalhos do 28º Seminário de Logística – Suprimentos, PCP e Transportes prosseguem no dia 18, com a apresentação de cinco trabalhos nas sessões técnicas e palestra do consultor do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), Raymundo Godoy Castro Filho sobre ‘Integração da Cadeia de Valor no Planejamento da Demanda’.
Na parte da tarde, os debates acontecerão em forma de mesa-redonda e estarão centralizados no tema ‘Suprimentos, Logística e Supply Chain: contrastes, processos e perspectivas’.
Abre a sessão, às 14h30, o almirante José Ribamar Miranda Dias, vice-presidente da Anut- Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga, falará sobre ‘O que as Empresas da Siderurgia e Metalurgia esperam das Ferrovias - Segundo a Experiência da Anut’.
Às 14h50, o diretor-geral da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, Bernardo José Figueiredo Gonçalves de Oliveira, discorrerá sobre ‘Regulação’, seguido pelo diretor Comercial da MRS, Valter Luís de Souza, que abordará o tema ‘Soluções Ferroviárias para o Setor Siderúrgico’. Antes dos debates, o superintendente para a siderurgia e mineração da ALL (América Latina Logística), Bruno Lino, falará sobre ‘Evolução da Infraestrutura de Transporte para o Setor Siderúrgico/Mineração (e cases relacionados)’. Serviço de Imprensa da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Maria Izilda Ferreira Bueno (Mtb 12.995)
Fatma Menezello Thorlay Gomes (Mtb 10.738)
Wellington Costa (Mtb 31697)
Fone: (11) 5534-4333 ramais 125 / 150 / 137

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Obras concluídas do PAC consumiram 15% da verba prevista

As obras já concluídas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) somam R$ 62,9 bilhões, o que representa 15,1% do valor total do programa e inclui gastos do governo federal, estatais e iniciativa privada.
"O PAC é uma realidade irreversível. Qualquer tentativa de dizer que o PAC não existe ou que está 'empacado', falta com a verdade, é um absurdo", afirmou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Do Orçamento Geral da União foram gastos R$ 22,5 bilhões desde 2007, quando o programa foi lançado. Neste ano, foram executados R$ 3,7 bilhões, 18% do total previsto para o ano.
Do total gasto em 2009, porém, apenas R$ 700 milhões é "dinheiro novo", ou seja, faz parte do Orçamento de 2009. Outros R$ 3 bilhões se referem a restos a pagar, recursos já previstos nos anos anteriores, mas que o governo não conseguiu executar.
"O PAC não é Orçamento Geral da União. Se fosse, o governo federal estaria cometendo um grande equívoco. {A participação do] setor privado no PAC é crucial, então ele tem que ser financiado", completou a ministra.
A ministra classificou como "bastante razoável" o fato de 335 ações das 2.446 previstas no programa terem sido concluídas. De acordo com o balanço, 77% das ações do PAC estão em estágio adequado. Outros 7% pedem atenção, 2% estão em estado preocupante. Foram concluídas 14% das obras.
Das obras concluídas, 133 empreendimentos são da área de logística (rodovias, ferrovias, porto, hidrovias, aeroportos), que somam R$ 10,2 bilhões. Outros 186 são da área de energia e somam R$ 50, 2 bilhões. Na parte de obras sociais e urbanas (Luz para Todos e projetos de recursos hídricos) foram gastos R$ 2,5 bilhões e concluídos 16 empreendimentos.

05 Transportadoras unem-se e criam novo operador logístico

Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da subsidiária da Ryder no Brasil, está finalizando nesta semana a fusão de cinco transportadoras de pequeno e médio porte. A área de atuação da nova empresa inicialmente será os estados das regiões Sul e Sudeste. O anúncio está agendado para a próxima segunda-feira, em um hotel em São Paulo.

Segundo apurou o Valor, trata-se da unificação das operações das transportadoras Fantinati, Ajofer, Transvec, Trans-Postes e XV de Novembro. As cinco companhias, no fim de 2006, já haviam firmado uma parceria, que culminou na criação da operadora logística Mestra Log, com sede em São Bernardo do Campo (SP). Durante a sexta-feira, o executivo estava na Mestra Log, mas não retornou o contato da reportagem até o fechamento desta edição. Os sócios da nova operadora logística também não foram localizados.

As cinco transportadoras estão localizadas na região do Grande ABC. Conforme o convite do anúncio enviado à imprensa, a Mestra Log passará a contar com uma frota superior a mil caminhões e área total de cerca de 250 mil metros quadrados. Somadas, as cinco transportadoras possuem mais de 20 filiais espalhadas pelo Sul e Sudeste do país.

Atualmente, a empresa já fornece serviços de transporte, logística, retroportuários e armazenagem. Após o anúncio da fusão, a pretensão da Mestra Log é de atuar também nas regiões Norte e Nordeste, além de outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia.

Wrobleski deixou a Ryder em julho do ano passado. Cinco meses depois, em decisão que surpreendeu o setor, a empresa americana informou que estava encerrando suas operações no Brasil, Argentina e Chile, países onde empregava aproximadamente 2,4 mil funcionários. O motivo alegado para o fim das atividades na região foi a crise financeira internacional.

Entre os grandes clientes da Ryder no país estavam General Motors e Toyota, para quem a operadora logística fazia o transporte dedicado entre as fábricas do Brasil e Argentina. Em entrevista ao Valor, concedida em meados de 2007, Wrobleski anunciou investimento de R$ 13 milhões na compra de 50 caminhões, o que marcava o início das operações com frota própria no país pela companhia.

Agora, à frente da Mestra Log, o executivo terá, além dos concorrentes pequenos, que compõem a maior parte do mercado nacional, grandes empresas como Tegma, Julio Simões e Luft.

Em ambos os casos, os concorrentes cresceram significativamente nos últimos anos por meio de aquisições. Outra empresa com participação efetiva na consolidação do mercado brasileiro é a holandesa TNT, que já comprou a Expresso Mercúrio e, mais recentemente, a Expresso Araçatuba.

Na opinião de Maria Fernanda Hijjar, especialista em logística em supply chain do Instituto Ilos, existe uma tendência forte no mercado de os transportadores passarem a prestar serviços logísticos. "Fazem o transporte, mas prestam também serviços de armazenagem, montagens de kits, reparos, entre outros, já que o transporte por si só virou praticamente uma commodity", declarou a pesquisadora


Fonte: 
Valor Econômico
8/6/2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Obras em portos e aeroportos são maiores atrasos do PAC

A maior parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com sinal vermelho, de acordo com o seu andamento, diz respeito a portos e aeroportos.

 

 

Só no Porto de Itaqui, no Maranhão, as obras de dragagem, recuperação e construção de berços estão com sinal vermelho, o que significa uma situação preocupante, de acordo com o 7º balanço do PAC, apresentado hoje (3), em Brasília.


O ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, explicou que as obras do Porto de Itaqui estão incluídas no anexo 4 do Orçamento da União, que indica as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo Brito, o governo está trabalhando para reverter essa situação.


A construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Vitória (ES) está paralisada desde julho do ano passado, por causa da rescisão do contrato com a empresa responsável. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a licitação anterior foi impugnada pelo TCU e a empresa se negava a dar continuidade à obra nos termos pretendidos pelo tribunal. "Agora teremos licitações separadas do terminal e da pista", disse.


As obras de adequação, ampliação e revitalização da pista e do pátio do aeroporto de Guarulhos (SP) também foram paralisadas porque o TCU apontou sobrepreço. "Achamos melhor fazer uma rescisão e a continuação desta obra que será feita pelo Batalhão de Engenharia do Exército", disse Jobim.


No aeroporto de Macapá (AP), a construção do terminal de passageiros foi paralisada há um ano, por causa do rompimento do consórcio que estava executando a obra. A empresa executora entrou com uma liminar suspendendo a licitação, e agora o governo busca cassar essa decisão.


Outras obras importantes para o país receberam sinal amarelo, que significa atenção, como o trecho de 81 quilômetros da BR-101 no Rio Grande do Norte, que está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União. Segundo o balanço do PAC, a expectativa é que até julho haja uma definição sobre o empreendimento.


Outra obra que está em situação de atenção é o Ferroanel de São Paulo, pois existe uma indefinição quanto à modelagem financeira e operacional do empreendimento.


As Hidrelétricas de Baixo Iguaçu, no Paraná, e Pai Querê, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, também receberam sinal amarelo, pois estão sendo questionadas por decisões judiciais. A Hidrelétrica Pedra Branca, em Pernambuco, está em situação preocupante, porque a demarcação proposta para as terras indígenas no local poderá afetar parte do reservatório da usina.


Para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PAC hoje é uma "realidade irreversível". Segundo ela, todos os órgãos do governo trabalham em conjunto para o bom andamento do programa. "Existe uma integração grande entre os ministros, é evidente que existem divergências, mas elas são perfeitamente sanadas", afirma.
 


Com informações Agência Brasil

Paraná sedia convenção ambiental portuária da OEA

O porto de Paranaguá vai sediar a 1ª Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontece de 21 a 24 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná, informa a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).


O evento é promovido pela OEA, através da Comissão Interamericana de Portos (CIP), e organizado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em conjunto com a Secretaria Especial de Portos (SEP) e com a Antaq. A Associação Comercial e Industrial Agrícola de Paranaguá (ACIAP) e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) são parceiras da Appa no evento.


Durante a Convenção, estarão reunidos em Foz do Iguaçu representantes de 34 países-membros da CIP, para discutir a proteção ambiental portuária, promovendo um intercâmbio de informações sobre o tema. O objetivo é conscientizar o setor portuário sobre a importância da proteção ambiental como valor agregado a sua atividade.


No encontro, serão apresentadas as melhores práticas ambientais desenvolvidas pelos países-membros e que poderão servir de exemplo para outras nações. A intenção é promover o intercâmbio de experiências e aplicação de práticas aceitáveis. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina foi escolhida como anfitriã do evento pelo modelo de gestão ambiental portuária que adota e que será apresentado durante o evento.


"Criamos em Paranaguá o Clube de Serviços do Meio Ambiente, para promover a atuação sócio-ambiental responsável dos usuários e prestadores de serviços dos portos de Paranaguá e Antonina. O Clube atende às exigências legais e mantém os portos do Paraná na vanguarda internacional das questões do meio ambiente, além de oferecer ao Brasil um novo modelo de gestão ambiental portuária. É por isso que o nosso porto foi escolhido para sediar essa Convenção e esperamos ter aqui uma ampla discussão de bons exemplos nesta área", explica o superintendente da Appa, Daniel Lúcio de Souza.


Para dar a dimensão da integração entre as Américas que a Convenção traz, a cidade de Foz do Iguaçu foi escolhida para receber o evento, por estar na cidade o "Marco das Três Fronteiras", ponto em que o Brasil, Argentina e Paraguai se encontram.


A programação completa da Convenção pode ser conferida através do site www.oeabrasil2009.com.br. As inscrições também podem ser feitas pela internet.

 

Com informações Portos & Navios