No rastro do corte de até 51 milhões de vagas no mundo, que, pelas previsões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), poderá ser causado pela crise global, o mercado de trabalho ganhará um novo perfil, com mais terceirizados e prestadores de serviços, e menos empregados na indústria e na agricultura, alertam especialistas. De acordo com reportagem de Gustavo Paul, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, a reposição dos postos formais será mais lenta que o reaquecimento da economia. ( Confira aqui o mapa de demissões pelo mundo )
- Quando a economia for retomada, não serão repostas todas as vagas cortadas. Os quadros fixos das corporações devem diminuir, para conter custos - explica o professor José Pastore, especialista em relações de trabalho.
Entre os setores que mais sofrem estão o financeiro, que, de acordo com a OIT, em um ano e meio cortou 325 mil funcionários, e o industrial. Na próxima década, terão vantagem profissionais que lidam com sistemas de comunicação, engenheiros ligados à informática, assistentes sociais e profissionais ambientais. (Leia mais: Como se manter valioso no mercado de trabalho )
- Mudou o tipo de emprego, o futuro do mundo são os serviços, e o que aumentará a qualidade do emprego é a educação - diz o professor da PUC José Marcio Camargo.
Fonte: O Globo
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